A protagonista (Lia Cará), que representa uma pessoa, se move pelo ambiente da fábrica, refletindo sua busca por identidade e liberdade. Seus movimentos mostram a luta interna que ela enfrenta.
A segunda bailarina (Irês Casarin), que representa a consciência, se move de maneira fluida, sugerindo uma voz interna que guia a personagem, mostrando suas dúvidas, sentimentos e mistérios. Essa interação entre ambas permite que o público interprete a luta entre o que se sente e o que se pensa.
Vestindo um sobretudo da Cavalera — marca parceira que disponibilizou a peça única de desfile e alguns acessórios —, Jhonatan Ospina aparece em algumas cenas como um mediador, que observa a personagem em sua jornada. Sua presença adiciona uma nova camada à obra, como se ele fosse um guia que incentiva a personagem principal a enfrentar seus medos e inseguranças.
O vídeo é, portanto, uma combinação de dança, artes visuais e música, que convida o público a refletir sobre suas próprias experiências e a busca por autoconhecimento.
Trajetória audiovisual
Não é de hoje que Ospina vem se destacando através do audiovisual. No último ano, gravou uma série de sets em cenários deslumbrantes da cidade de São Paulo, com direito a super produções.
Em março, lançou o vídeo set gravado no Centro Cultural Vila Itororó, patrimônio histórico de São Paulo. No mês seguinte, surpreendeu ao gravar no icônico Theatro Municipal de São Paulo, misturando techno com música clássica em uma produção inovadora. Foi aqui que se iniciou a bem-sucedida parceria com o diretor Mateus Rigola, renomado cineasta e fotógrafo que já trabalhou com nomes como Zé Felipe e Virgínia, Hungria, Péricles e Nando Reis, MC Guimê, Dennis DJ e Gusttavo Lima.
Juntos, Jhonatan e Mateus também realizaram em agosto o impactante registro com tecnologia de realidade virtual no heliponto do Hotel Mercure, que ofereceu aos espectadores uma experiência imersiva de 360 graus.