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HOUSE MUSIC: da cena underground de Chicago a um fenômeno mundial
HOUSE MUSIC: Das raízes em Chicago ao domínio mundial – Saiba tudo!
HOUSE MUSIC: Das raízes em Chicago ao domínio mundial – Saiba tudo!
Published
3 meses agoon
Quando se fala em House Music, muita gente logo imagina pistas de dança lotadas, batidas contagiantes e um clima de festa sem fim. Mas por trás de todo esse brilho, há uma narrativa que mistura resistência, criatividade e, principalmente, a busca por um espaço de liberdade. Criada em um cenário underground por DJs e produtores afro-estadunidenses, a House surge como o sopro de renovação que tantas pessoas precisavam, fugindo do preconceito e encontrando refúgio na energia das pistas. Assim como o Tim Bergling por trás de Avicii — cuja história você pode conferir em Tim Bergling: O Homem por Trás de Avicii —, a House também tem seus bastidores de luta e superação.
A House Music surgiu em meados de 1980, na cena underground de Chicago, criada por DJs e produtores afro-estadunidenses que mixavam músicas da disco dance. Na época, os Estados Unidos enfrentavam forte segregação e protestos preconceituosos contra negros e a comunidade LGBTQIAPN+. Como se não bastasse, a disco music sofria ataques do movimento “disco sucks” (disco é uma bosta), algo extremamente anti-dance e anti-gay. Porém, em clubes como The Warehouse, em Chicago, com Frankie Knuckles, e na Paradise Garage, em Nova Iorque, com Larry Levan, a cena encontrava apoio e transformação.
Com o tempo, o gênero se solidificou nos EUA, impulsionado pelos clubes (abertos até 1987) e ganhou projeção internacional em lugares como Londres. O House influenciou até Kevin Saunderson (considerado o pai do techno), que conheceu Larry Levan durante suas visitas a Nova Iorque.
A House Music se caracteriza por ritmos four-on-the-floor repetitivos: bumbos marcados, chimbais off-beat, caixas, linhas de baixo profundas e, muitas vezes, vocais (cantados ou sampleados). Geralmente, a cadência gira em torno de 120 bpm. Samples de disco, soul ou funk são comuns, reforçando sua ligação com a dance-pop — afinal, grandes artistas como Madonna, Janet Jackson, Pet Shop Boys e Lady Gaga mergulharam nesse universo. Hits mainstream, como “Pump Up The Jam” (Technotronic), também ajudaram a difundir o gênero mundo afora.
A House Music se caracteriza por ritmos four-on-the-floor repetitivos: bumbos marcados, chimbais off-beat, caixas, linhas de baixo profundas e, muitas vezes, vocais (cantados ou sampleados). Geralmente, a cadência gira em torno de 120 bpm. Samples de disco, soul ou funk são comuns, reforçando sua ligação com a dance-pop — afinal, grandes artistas como Madonna, Janet Jackson, Pet Shop Boys e Lady Gaga mergulharam nesse universo. Hits mainstream, como “Pump Up The Jam” (Technotronic), também ajudaram a difundir o gênero mundo afora.
A origem do termo ainda gera divergências, mas a explicação mais popular é que a palavra vem de The Warehouse — clube onde Frankie Knuckles desenvolveu boa parte das características do estilo. Outros sugerem que “house” se refere à “música da sua casa” ou “música do seu lar”, destacando a produção caseira e a vibração intimista que ecoava nas pistas. Seja qual for a verdade, é inegável o sentimento de pertencimento que uniu as pessoas em torno dessa nova sonoridade.
No Brasil, o gênero enfrentou competição de outros estilos no fim dos anos 1980, quando “Pump Up The Jam” desembarcou nos clubes, provocando furor na dance music. Na época, a House era chamada pejorativamente de “poperô”. Mas com o tempo, clubes especializados em House se multiplicaram, e DJs nacionais passaram a ganhar projeção no exterior. Hoje, a House está presente em festivais, clubes underground e até mesmo em festas universitárias, mostrando a versatilidade que mantém a cena viva e pulsante.
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Surgiu no fim dos anos 1980, em Londres, marcado pelo som “ácido” do sintetizador Roland TB-303. Com batidas pulsantes e sintetizadores psicodélicos, o acid house trouxe o smiley como símbolo icônico das raves.
Em ascensão nos últimos tempos, com referências como Black Coffee e Keinemusik, o afro house mantém a estrutura tradicional do house, mas adiciona elementos de base tribal e sonoridades da cultura africana.
Reconhecido por um som mais introspectivo, batidas lentas e influências jazz, o deep house cria uma atmosfera envolvente e emocional.
Apesar de nem todo mundo associar, o big room é um derivado da house music, com estruturas complexas, drops intensos e reverberações que funcionam muito bem em grandes festivais.
Usa elementos do funk e do soul, com ênfase na linha de baixo, criando uma batida que levanta o astral imediatamente.
Nasceu no Reino Unido, entre os anos 1980 e 1990, mesclando melodias do house e toques de trance, levando o ouvinte a uma progressão musical envolvente.
Surgiu em Detroit, unindo o peso do techno à cadência dançante da house music, resultando em batidas fortes e sintetizadores enérgicos.
Seja nos clubes underground ou nos megaeventos internacionais, a House Music permanece unindo pessoas e libertando corpos. Seu nascimento foi um ato de resistência a preconceitos, e seu crescimento global reflete uma cultura inclusiva e inovadora. A evolução continua, fundindo subgêneros e gerando novas cenas — prova viva de que o espírito do house está longe de se esgotar.
No final das contas, a House Music é um convite para dançar e celebrar, mas também para lembrar de suas raízes: gente que usou a criatividade como forma de liberdade. Qual subgênero faz você se mexer? E como a gente mantém viva essa atmosfera de união e renovação? Talvez a resposta esteja na batida que faz seu coração bater mais forte — ou na pista que te espera, pronta para mais uma noite de celebração.
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